Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 9 de 9
Filter
Add filters








Year range
1.
Tempo psicanál ; 53(1): 202-220, jan.-jun. 2021.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1341718

ABSTRACT

O artigo discute a responsabilidade dos psicanalistas na produção e disseminação de normas de gênero e de normas subjetivas, definindo um bom funcionamento psíquico. Aponta o quanto prescrevemos, sem perceber, o modo como os sujeitos devem ser ou viver as suas vidas. Nomeia algumas normas que podem estar presentes no exercício da psicanálise e de suas correntes teóricas, normas pouco visíveis e, por isso mesmo, menos nomeadas.


The article discusses the responsibility of psychoanalysts in the production and dissemination of gender norms and subjective norms, which define a good psychic functioning. It points out how much we prescribe, without realizing it, how the subjects should be or live their lives. It seeks to name some norms that may be present in the exercise of psychoanalysis and its theoretical currents, norms that are barely visible and, therefore, less named.


El artículo discute la responsabilidad de los psicoanalistas en la producción y difusión de normas de género y de normas subjetivas, que definen un buen funcionamiento psíquico. También señala cuánto prescribimos, sin darnos cuenta, cómo los sujetos deben ser o vivir sus vidas. El nombra algunas normas que pueden estar presentes en el ejercicio del psicoanálisis y sus corrientes teóricas, normas poco visibles y, por ello, menos nombradas.

2.
Agora (Rio J.) ; 24(1): 47-52, Jan.-Apr. 2021.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1285001

ABSTRACT

RESUMO: Existem duas maneiras de se pensar a fragmentação subjetiva na obra de Ferenczi. Os fragmentos podem resultar de um choque ou podem estar relacionados a uma multiplicidade original da qual a própria subjetividade deriva. Neste artigo, levo em consideração as duas perspectivas nos textos ferenczianos, enfocando mais uma delas - o fragmento como irredutível à unidade. Trata-se de uma questão contemporânea, uma vez que as subjetividades e suas relações afetivas, estéticas e políticas funcionam hoje, predominantemente, sob forma fragmentária.


Abstract: There are two ways to conceive the idea of fragmentation in Ferenczi's work. They may result from a shock or they may be related to an original multiplicity from which subjectivity itself derives. In this paper I take into consideration the two perspectives of fragments in Ferenczian articles, but focusing more on one of them - the idea of fragment as irreducible to a unity. It is a contemporary issue, since subjectivities, and their affective, aesthetic and political relations work predominantly in fragmentary mode today.


Subject(s)
Psychoanalysis , Research Subjects , Interpersonal Relations , Affect
3.
Tempo psicanál ; 50(2): 201-214, jul.-dez. 2018.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1004778

ABSTRACT

O artigo discute a relação entre perversão e fascismo a partir de uma leitura psicanalítica do filme A fita branca (2009), do cineasta austríaco Michael Haneke. Não se trata de um filme sobre a gênese do nazifascismo na Alemanha, mas de um filme que pergunta: como fazer para que haja o fascismo em qualquer lugar, em qualquer situação? A partir dessa pergunta, o artigo procura pensar o fascismo incrustado em nossa vida cotidiana, assim como o fascismo que ronda o exercício da psicanálise e de suas correntes teóricas.


The paper discusses the relationship between perversion and fascism from a psychoanalytic reading of the film The White Ribbon (2009) by Austrian filmmaker Michael Haneke. This film is not about the genesis of Nazi-fascism in Germany, but about a question: what can we do to have fascism anywhere, in any situation? Since that question, the paper tries to think on the fascism embedded in our daily life, as well as the fascism that surrounds the exercise of psychoanalysis and its theoretical currents.


El artículo discute la relación entre perversión y fascismo a partir de una lectura psicoanalítica de la película La cinta blanca (2009), del cineasta austríaco Michael Haneke. No se trata de una película sobre la génesis del nazi-fascismo en Alemania, sino de una película que pregunta: ¿cómo hacer para que haya el fascismo en cualquier lugar, en cualquier situación? A partir de esa pregunta, el artículo busca pensar el fascismo incrustado en nuestra vida cotidiana, así como el fascismo que ronda el ejercicio del psicoanálisis y de sus corrientes teóricas.

4.
Tempo psicanál ; 50(1): 236-257, jan.-jun. 2018.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-962783

ABSTRACT

O presente trabalho propõe uma análise crítica do conceito psicanalítico de sublimação, explorando trilhas que permitam alçar novas perspectivas para sua compreensão. A partir do texto "O Eu e o Isso" de 1923, sob o viés da segunda tópica, identificou-se a relação entre a noção de Pulsão de Morte e o conceito de sublimação. Isso permite conceber a sublimação como um processo desorganizador do circuito narcísico-pulsional do sujeito que, ao contrário de conduzir imediatamente a recursos defensivos e à fixação psicopatológica, leva a uma experiência de desterritorialização subjetiva. Por esta análise, a sublimação diz muito sobre a plasticidade psíquica, sobre a relação dos sujeitos com a diferença e o novo suscitados pela experiência estética, na contramão da ideia de uma "purificação pulsional" frente ao sexual, conforme vislumbrado por Freud na esteira da primeira tópica.


This paper proposes a critical analysis of the psychoanalytical concept of sublimation, exploring trails that allow raising new perspectives for your understanding. From the text "O Eu e o Isso" of 1923, under the bias of the second topical, identified the close relationship between the notion of Death Drive and the concept of sublimation. This allows conceiving the sublimation as a disorganizing process of the narcissist-drive circuit of the subject that, as opposed to immediately leading to defensive resources and psychopathological fixation, leads to an experience of subjective deterritorialization. By this analysis, the sublimation says much about the psychic plasticity, about the relation of the subjects with the difference and the new one raised by the aesthetic experience, in opposition to the idea of a 'drive purification' versus the sexual, as Freud envisions in the wake of first topical.


El trabajo propone un análisis crítico del concepto psicoanalítico de sublimación, explorando sendas que permitan alzar nuevas perspectivas para su comprensión. A partir del texto "El yo y el eso" de 1923, bajo el sesgo de la segunda tópica, se identificó la relación entre la noción de Pulsión de Muerte y el concepto de sublimación. Esto permite concebir la sublimación como un proceso desorganizador del circuito narcisito-pulsional del sujeto que, a diferencia de conducir inmediatamente a recursos defensivos y la fijación psicopatológica, lleva a una experiencia de desterritorialización subjetiva. Por este análisis, la sublimación dice mucho sobre la plasticidad psíquica, sobre la relación de los sujetos con la diferencia y el "nuevo" suscitados por la experiencia estética, en contra de la idea de una "purificación pulsional" frente al sexual, conforme vislumbrado por Freud en la base de la primera tópica.

5.
Tempo psicanál ; 48(2): 135-148, dez. 2016.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-962770

ABSTRACT

O artigo discute a relação entre as noções de trauma, repetição e criação, utilizando a noção de trauma como chave para pensar a emergência da cultura. Apresenta as afinidades entre as ideias de um pensador contemporâneo - o filósofo alemão Christoph Türcke - e um psicanalista de primeira geração, Sándor Ferenczi. A teoria ferencziana provém de uma clínica que valoriza a dimensão criadora do trauma e dos sintomas, mesmo os autodestrutivos. Essa teoria é cotejada com a deriva psicanalítica encaminhada por Türcke em dois de seus livros, Filosofia da sensação e Filosofia do sonho, nos quais pesquisa as raízes do processo que teria levado o animal humano ao seu estado atual.


The paper develops the relation among the notions of trauma, repetition and creation, using the notion of trauma as a key to think about the emergence of culture. It shows some affinities between the ideas of a contemporary thinker - the German philosopher Christoph Türcke - and the first-generation psychoanalyst Sándor Ferenczi. The Ferenczian theory of trauma comes from a clinic that values the creative dimension of trauma and symptoms, even the self-destructive ones. This theory is checked against the psychoanalytic drift forwarded by Türcke in two of his books, Philosophy of sensation and Philosophy of dreams, in which he researchs the roots of the process that would have taken the human animal to its current state.

6.
Psicol. USP ; 27(1): 16-23, jan.-abr. 2016.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-779946

ABSTRACT

A proposta deste artigo é pensar o lugar da testemunha como um lugar terceiro que o analista, na clínica do traumático, é capaz de sustentar. Nos sonhos traumáticos, segundo Ferenczi, já existe a convocação de um terceiro. Não se trata da testemunha da esfera do Direito, tampouco do lugar do pai ou da Lei simbólica. Trata-se de um terceiro espaço que pode ser chamado de potencial, espaço intersticial, indeterminado e informe no qual circula - e aos poucos ganha forma -, algo que a princípio seria incomunicável. Esse espaço permite e suporta a literalidade da narrativa testemunhal, seus titubeios, paradoxos e silêncios. Mais do que uma teoria do trauma, a noção de espaço potencial seria a grande contribuição da psicanálise às pesquisas teóricas e clínicas com sobreviventes de campos de extermínio, de situações de tortura e de violência.


The aim of this article is to think of the place of the witness as a third place that the analyst, in the clinic of trauma, is able to sustain. According to Ferenczi, in traumatic dreams a third is already being summoned. It is not the witness of the realm of Law, nor the place of the father or the symbolic Law. This is a third space that can be called potential, interstitial space, indeterminate and formless, where something that at first would be incommunicable circulates - and gradually takes shape. This space allows and supports the literalness of a testimonial narrative, its hesitations, paradoxes and silences. More than a trauma theory, the notion of a potential space would be the great contribution of psychoanalysis to the theoretical and clinical research with survivors of death camps, situations of torture and violence.


Le but de cet article est de penser à la place du témoin en tant qu'espace troisième que l'analyste, dans la clinique du traumatique, est capable de supporter. Dans les rêves traumatiques, selon Ferenczi, il y a déjà la convocation d'un troisième. Il ne s'agit pas du témoin de la sphère du Droit, ni de la place du Père ou de la Loi symbolique. Il s'agit d'un troisième espace qui peut être nommé potentiel, espace interstitiel, indéterminé et sans forme où circule, et peu à peu prend forme, quelque chose d'abord incommunicable. Cet espace permet et soutient la littéralité du récit testimonial, ses hésitations, ses paradoxes et ses silences. En plus qu'une théorie du traumatisme, la notion d'espace potentiel serait une grande contribution de la psychanalyse à la recherche théorique et clinique avec des survivants des camps d'extermination, des cas de torture et de violence.


La propuesta de este artículo es pensar el lugar del testigo como un tercer lugar que el analista, en la clínica del traumático, es capaz de sostener. De acuerdo con Ferenczi, en los sueños traumáticos la convocación de un tercero ya existe. No se trata del testimonio del reino del Derecho, tampoco del lugar del padre o de la Ley simbólica. Se trata de un tercer espacio que se puede llamar potencial, el espacio intersticial, indeterminado y sin forma en el cual algo que al principio sería incomunicable circula y toma forma poco a poco. Este espacio permite y apoya la literalidad de la narrativa testimonial, sus vacilaciones, paradojas y silencios. Más que una teoría del trauma, la noción de espacio potencial sería la gran contribución del psicoanálisis a la investigación teórica y clínica con sobrevivientes de campos de exterminio, de los casos de tortura y violencia.


Subject(s)
Humans , Psychoanalysis , Violence/psychology
7.
Fractal rev. psicol ; 26(spe): 645-658, 2014. graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-727108

ABSTRACT

O artigo analisa o trabalho da artista plástica suíço-brasileira Mira Schendel a partir de um conceito proposto por Walter Benjamin. Em Schendel, a busca por uma experiência primordial - um núcleo não representável que habita toda representação - se expressa pela redução a um gesto fundante, gesto este que costuma estar encoberto, nas artes em geral, por um excesso de adornos, metáforas e sentidos figurados. Este procedimento, descrito por Benjamin em seu ensaio sobre Kafka, foi por ele nomeado como redução ao gesto. O artigo procura explorar a potência deste conceito, trabalhando o modo como Schendel foi capaz de formalizá-lo plasticamente em sua obra.


The article uses a concept proposed by Walter Benjamin for understanding the artwork of Swiss-Brazilian painter Mira Schendel. In Schendel, the search for a primordial experience - a non representable core that inhabits each representation - is expressed by the reduction to a foundational gesture which is usually concealed by an excess of ornamentation, metaphors and figurative meanings. This procedure was described in Benjamin's essay on Kafka, where he calls it reduction to the gesture. The article tries to explore the power of this concept, working the way Schendel coul formalize it in her artwork.


Subject(s)
Humans , Art , Poetry as Topic
8.
Agora (Rio J.) ; 9(1): 103-117, jan.-jun. 2006.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: lil-434686

ABSTRACT

O artigo trabalha as concepções de Winnicott e Lacan a respeito do tempo. Em Winnicott, o tempo é pensado no plano da diferença ontológica, enquanto que Lacan privilegia a diferença sexual. Pretende-se mostrar como essas duas idéias a respeito da temporalidade implicam distintas concepções sobre a constituição subjetiva, assim como diferentes estratégias clínicas. Com relação ao tempo, Winnicott será associado ao filósofo Henri Bergson e à sua noção de duração.


Subject(s)
Humans , Psychoanalysis , Sexuality , Time
9.
Agora (Rio J.) ; 4(2): 25-35, jul.-dez. 2001.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: lil-459071

ABSTRACT

O artigo se insere numa pesquisa mais ampla acerca das novas formas de padecimento psíquico que se apresentam na atualidade. Essas formas, que têm na compulsão uma figura-tipo, colocam em xeque a modalidade de escuta, de entendimento teórico e de intervenção clínica do psicanalista. Discutimos aqui os principais impasses trazidos por esses pacientes ao dispositivo psicanalítico, procurando nele apontar algumas possibilidades de abertura ou transformação.


On the compulsions and the psychoanalytical setting. The article is part of a wider research about the new forms of psychical suffering as they appear in our present time. Those forms - compulsion is their prototype - inquire the psychoanalytical way of listening, of theoretical understanding and of clinical intervening. It is discussed here the main problems brought to the psychoanalytical setting by those patients, looking for some possibilities of opening or transformation.


Subject(s)
Humans , Psychoanalytic Interpretation , Stress, Psychological , Neurotic Disorders
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL